2010-02-14

Xangri-Lá 28°C

Tirando as teias de aranha do blog and let's go, kids!
Não foi saudade, foi falta de escrever mesmo, foi vontade de falar, é essa maldita vontade de escrever que me vence em todo o verão que está novamente aqui, me sinto muito criativa no verão pois são poucos os momentos que me inspiram, comigo é assim mesmo: Quanto menos me sinto inspirada, mais vontade me dá de escrever porque eu percebo quando eu estou inspirada, se torna um momento tão raro que eu me apego a ele como se fosse o último.
A questão é que tudo isso se mistura com a volta do meu pc. Sim, meu antigo pc foi reativado e com ele todo o meu belíssimo HD. Fotos, fotos e mais fotos, olhei uma por uma, deletei 1gb delas e muitas ficaram e me fizeram pensar porque elas ficaram.
Pena de deletar, saudade do que passou, falta daquela foto que não foi tirada e do momento que não aconteceu, mas hoje, só hoje, eu precisava falar de uma delas.


O cúmulo da convivencia, não? Eu gosto muito dessa foto, é uma das minhas favoritas com o Diogo. Gosto de mim na foto, gosto dele na foto, gosto de estar com o casaco dele na foto, lembro daquela noite e gosto de lembrar dela: A janta foi simplesmente horrível mas o porre foi dos melhores e em grande estilo - Tequila José Cuervo Gold, Red Label e Passaport. Jogamos "Eu nunca", twister, conversamos, entramos no mar sem roupa as 7 horas da manhã. Eu sempre senti saudade das coisas, acho que sou esse tipo de pessoa, que vive as coisas e não se lamenta por não terem sido mais longas... Mas eu olho pro verão passado e não sinto saudade. Vivi ele, amei ele, me magoei, bebi e não vomitei. Não sinto saudade, acho que sinto uma espécie de orgulho... Não, essa não é a palavra, acho que eu simplemente me sinto feliz por ter vivido ele, por ele ter passado e se concluído. Diogo, brigada pelo verão de 2009.

Ô comunista, volta logo, PORRA!